Dra. Paula Flecher B. Schlobach

Toronto — O controle eficaz do peso vai exigir uma mudança de paradigma na forma como os profissionais de saúde encaram a obesidade, sugere um dos maiores especialistas no assunto. Caso contrário, os pacientes estão fadados ao fracasso e à culpa, apesar do fato de que a comunidade médica precisa assumir parte da responsabilidade por não ter criado intervenções mais eficazes, disse o Dr. Lee Kaplan, diretor do  Obesity, Metabolism and Nutrition Institute  no  Massachusetts General Hospital , em Boston (EUA). "Meus colaboradores e eu acreditamos – e a  Obesity Society  e outras organizações profissionais concordam – que a obesidade é uma doença", disse o Dr. Kaplan aos delegados da reunião de 2018 das  Pediatric Academic Societies . Como tal, a obesidade tem de ser deflagrada por meio de processos fisiopatológicos, como ocorre com o diabetes tipo 2 e outras doenças crônicas, reforçou o Dr. Kaplan. Assim como o diabetes, a obesidade também nunca é "curada",

Os resultados do primeiro estudo em grande escala que oferece orientação sobre avaliação do nódulo tireoidiano em pacientes com mais de 70 anos embasam o tratamento conservador, mostrando que a maioria (dois terços) dos nódulos tireoidianos com 1 cm ou mais em pacientes idosos, confirmados ao ultrassom ou por punção aspirativa por agulha fina (PAAF), são benignos. E os poucos que são tumores de tireoide de alto risco muito provavelmente também são identificados em exames de imagem e citologia antes da cirurgia. Os resultados são importantes em meio a preocupações constantes sobre cirurgias diagnósticas em nódulos de tireoide que, muitas vezes, provam ser desnecessárias, disse ao  Medscape  a Dra. Regina Castro, endocrinologista da  Mayo Clinic , em Rochester, Minnesota (EUA). "Cirurgias ainda são realizadas muito comumente em pacientes mais idosos para a retirada de nódulos tireoidianos indeterminados, muitas vezes com pouco benefício para o paciente", explicou a Dra. Re

Novos genes apontam para a causa de  muitos obesos não serem diabéticos LONDRES — Sete novas variantes que podem diminuir o risco de um indivíduo desenvolver diabetes do tipo 2 foram identificadas em um esforço para compreender por que algumas pessoas obesas ou acima do peso têm um risco muito menor para a doença do que outras. Os pesquisadores, liderados pela Dra. Hanieh Yaghootkar, da University of Exeter (Reino Unido), dizem que indivíduos portadores destes genes têm um perfil de adiposidade chamado 'favorável', no qual o tecido adiposo em excesso é depositado no subcutâneo, e não ao redor de órgãos como o fígado (adiposidade visceral) . Usando informações do banco de dados UK Biobank, Dra. Hanieh e colegas identificaram 14 variantes genéticas associadas à obesidade com menor risco de diabetes tipo 2; sete previamente conhecidas e sete identificadas agora. A obesidade é um fator de risco conhecido para diabetes do tipo 2, mas da população geral portadora dest